Filhos do Céu e da Terra, Povo das Estrelas, é para mim, uma grande honra expressar-me pela primeira vez no seio deste canal. Quando eu estava encarnada, meu nome era Pena Branca. Agora, do outro lado do véu, meu nome é Snow. Recebam a Paz do Espírito e a minha gratidão por sua acolhida. Eu sou um dos doze sustentos de Maria. IS-IS, Sekhmet, Sehet, Myriam Patchamama, qualquer que seja o nome que vocês derem a ela, ela é a nossa Mãe. Eu acompanho-a com as minhas Virtudes. Por favor, desprendam-se por um momento do que evoca para vocês a neve, snow, porque de acordo com a maneira como a vemos a neve pode ser, para vocês frio, morte, ausência de vida ou, pelo contrário, plenitude, cor imaculada. Cada uma das irmãs de Maria, vindo em sua direção, é portadora de uma especificação Vibratória e de Presença, de Maria. Snow é pureza e profundidade. Eu não quero aborrecê-los com o que eu possa ter sido, mas simplesmente dizer-lhes que eu tinha nascido em outra cultura, no seio de um olhar sobre a vida em que toda a vida vinha do Grande Espírito, onde toda a vida tinha uma filiação, uma origem ligada ao Grande Espírito. Enquanto irmã de Maria, eu sou pureza e profundidade. Então eu trago para vocês, uma Vibração, uma Consciência, um estado de ser. No seio deste estado de ser vocês podem tocar e viver a Profundidade, a Pureza, a imensidão. Ainda não é hora de revelar-lhes os nossos papéis dentro da Presença de Maria. É tempo para mim de ajudá-los a reforçar a sua pureza e profundidade, ou como diria Um Amigo, sua Presença em vocês mesmos porque estando presentes em vocês mesmos, imergindo-se no seio do Grande Espírito, no seio da Mãe Terra, vocês podem fusionar a Pureza, a Profundidade e viver a sua Paz e uma densidade diferente daquela conhecida no seio da matéria.
O que está acontecendo no seio da matéria da Terra é um parto. Como todo parto, este parto traduz-se por grandes alegrias, por pesares e sofrimentos inerentes à condição da matéria, mas um parto é, também, a promessa de uma vida nova, de um novo impulso. Esta nova vida, este novo impulso assumem um relevo específico porque não se trata de um parto normal, mas de um parto que permitirá a volta do Grande Espírito. É, no seio do meu povo e dos meus povos os mais antigos (presentes nesta Terra desde os dias da fraude, da falsificação), o tempo do retorno do Grande Espírito. Cultivem a Paz em vocês, aquela que podemos encontrar estando desligados das sensações imediatas ligadas aos sentidos, lembrando-se, por exemplo, da neve vivida na imensidão da montanha, virgem de qualquer mácula, onde o relevo desaparece em proveito da profundidade, onde o frio não pode mais existir pela claridade, a pureza do ar e do sol. É nesta Paz, na ausência do movimento aparente, nesta ausência de calor e de frio, que podem se manifestar a Profundidade e a Pureza.
Vocês estão sendo chamados para viver algo novo, mas este novo não é inteiramente desconhecido, ele foi simplesmente esquecido na trama do tempo. Na realidade, este parto é um reencontro, como lhes disse o Grande Espírito Solar Mikael, como ele chamou as Núpcias Celestes. Este reencontro de seu novo nascimento deve colocá-los na Alegria, na esperança, na certeza, também, porque, ao contrário das outras vezes, a Luz será estabelecida definitivamente. Da mesma forma que no seio da neve quando o sol está no zênite, as sombras não existem mais; hoje, as sombras desaparecem. O brilho da Luz e a sua brancura revelam-se para alguns de vocês, em seus atos ordinários, como flashes, como formas visuais, como sons, como formas de Vibrações. O parto está em andamento. O conjunto da nossa roda criadora, nossa, das treze irmãs, aproxima-se inexoravelmente do seu Plano material, desta densidade onde a sombra tentou controlar e manter-se no seio da ilusão. A Pureza, a Claridade, a Brancura vêm apagar, transcender e borrar o que deve sê-lo tanto para vocês como para todos os outros. Vão em frente, andem na confiança e na esperança do que vem. Não se demorem sobre o que está morrendo porque o que está morrendo é sombra, o que está morrendo é a oposição, a resistência. O que nasce é a facilidade, é a Unidade, é o Grande Espírito.
Entreguem-se, entreguem as suas dores para a Mãe Terra, para a sua natureza, para as suas árvores, intermediários maravilhosos entre o Céu e a Terra, capazes, hoje ainda mais do que no meu tempo, de religá-los ao Grande Espírito e à Unidade. O olhar sombrio poderia fazê-los dizer que a Mãe Terra está morrendo, o olhar sombrio queria fazê-los dizer que a Terra está poluída, que a Terra está destruída, mas o olhar inspirado pelo Grande Espírito sabe que a Terra nasce e dá a luz a ela mesma no seio de Dimensões mais leves onde a sombra não existe. A Terra suporta e carrega tanto a vida Unitária como Dual, ela não faz diferença. Ela alimenta todos os seus filhos, sem exceção, mesmo se às vezes, o homem, pelo seu prazer de dominação, introduziu no seio da grandeza da Terra, espaços de privação. A Terra não é responsável por isso. Uma nova Terra aparece, neste exato momento. No seio desta nova Terra, uma nova natureza, novos espaços, novas formas de vida, novas Vibrações de vidas. Alguns de vocês percorrerão os caminhos da Nova Terra, no seio de sua nova Dimensão. Outros, muito numerosos reencontrarão seus céus de origem. No seio do meu povo, quando eu era viva, o parto de uma mulher era um grande dia, o dia em que, na tradição original do meu Povo e da minha cultura, mesmo os guerreiros deviam parar a guerra para honrar esta nova Vida independentemente do seu futuro. Hoje, a humanidade, na sua totalidade deverá também parar para honrar a Nova Vida da Terra. Este processo de parada é aquele que lhes foi anunciado por sua mãe Maria. Vocês poderão, então, tomar certas atitudes, ou não tomá-las, para acolher este nascimento, porque são vocês também que nascem em outro nível, em outra Dimensão, onde a forma não é rígida, onde a Pureza e a Profundidade são o essencial.
No silêncio da imensidão o som da Criação vai soar na sua cabeça e no seu Coração. Neste momento, vocês saberão que o Grande Espírito está muito próximo. O som, o som que anuncia o retorno da Luz, que muitas almas já vivem, essa Vibração especial, este som que marca a re-conexão, o Grande Espírito Solar Mikael teve com vocês longas conversas. Da mesma forma que uma mulher sabe quando chegou o momento de dar à luz, da mesma forma a Terra Mãe sabe-o, da mesma forma que vocês, Filhos do Céu e da Terra, sabem-no mais ou menos conscientemente, mais ou menos lucidamente. Cada uma das companheiras de Maria tem uma função, cada uma é um pilar à sua própria maneira, este pilar permite a ancoragem de virtudes essenciais durante este parto e este novo nascimento. Como qualquer mãe, Maria, como eu, como todas as outras, nós carregamos a Inteligência da Vida, a Inteligência Criativa. Nós viemos também cumprir as profecias, aquelas que existiam no seio do meu Povo, aquelas que o Grande Espírito insuflou, especialmente para aquelas naturezas femininas que transmitiram, há pouco tempo, bem depois da minha morte no seio da sua densidade material, as informações vitais para acompanhá-los nessa transformação. Aqui estão simplesmente as poucas palavras que eu tinha vontade de dar-lhes.
Nós sustentamos Maria, firmemente, na sua vinda. O que nós trazemos é o parto, a capacidade da Terra de livrar-se, de respirar no seio dos Mundos da Unidade onde sopra o Grande Espírito, de forma permanente, este Grande Espírito que vocês chamam de Fonte. Nós sustentamos e apoiamos Maria, como doze Estrelas, como doze Virtudes. Doze virtudes que nascem também no interior do seu templo de carne, no interior de suas estruturas de personalidade e de Ser. Estes doze pontos de Vibração que vocês aprenderão a conhecer e a reconhecer e a viver. No seio da Coroa Radiante da cabeça, como no seio da Coroa Radiante do Coração, doze flores estão nascendo. Estas flores que nascem, vocês vão aprender a conhecê-las, a reconhecê-las, a utilizá-las para voltar a ser, para aqueles que o desejam, a Luz Pura, os Filho da Lei do Uno, os Filhos do Grande Espírito e reunificados, finalmente, às suas origens.
Eu não irei mais longe, hoje, para que vocês absorvam essas poucas palavras. Eu voltarei também no final desta intervenção de palavras para acompanhar a Radiação do Arcanjo Uriel, no seio de uma polaridade que eu chamaria de materna, no sentido o mais nobre, no sentido da filiação. Vão para a pureza que vocês são, não mais para as sombras em que vocês acreditam que são apenas sombras projetadas sem consistência no seio dos mundos da Densidade de Luz. Irmãos e Irmãs, Filhos do Céu e da Terra, Povo das Estrelas, Snow acompanha vocês. Até breve.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
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