MENSAGEM DO ARCANJO RAPHAEL - 20 de MAIO de 2009.
Eu sou Raphael, Arcanjo da cura e da passagem. Recebam as minhas Saudações e todo o meu Amor. Como o Arcanjo Anäel já lhes explicou, existe certa quantidade, tanto no seio da sua densidade quanto em outras densidades, de fenômenos que correspondem a desequilíbrios. Na sua dimensão isto se chama doença. Em outras dimensões isto é chamado de outra forma. Eu sou o Arcanjo que, pela sua irradiação, permite a passagem de um estado ou de uma vibração para um outro estado ou para outra vibração. A passagem não deve ser confundida com uma rotação. A passagem necessita de um “tornar-se mais leve”, de uma compreensão. Os rituais e os momentos de passagem, no seio da sua dimensão, são numerosos. A morte é um deles. Algumas representações fizeram de mim uma imagem pouco amena, chamada algumas vezes de “a grande ceifeira”. Isto é devido à visão dissociada e ao medo que esta noção de passagem implica. A passagem do estado de vida em terceira dimensão, pela soleira que vocês chamam de morte, é uma das soleiras que mais deixou marcas em relação ao medo. Vocês podem me chamar para todas as passagens que são acompanhadas das sensações de medo do desconhecido. Eu sou também a passagem da doença para a cura; eu sou também a passagem, ilustrada na sua estrutura física, pela passagem do estômago ao coração, e ao nível de suas lâmpadas, que eu tenho a tendência pessoal de chamar de “chamas”, de seu plexo solar ao seu plexo cardíaco. Todos os rituais de passagem no seio dos múltiplos universos chamam a minha irradiação, a minha vibração e a minha Presença. Eu sou aquele que guia e acompanha os momentos de passagens. A passagem sempre é acompanhada, mais particularmente na sua dimensão, de um sentimento ou de uma emoção chamada medo. Eu sou o Arcanjo que resolve os medos. Eu sou o Arcanjo que lhes permite, não confrontar, mas enfrentar. Eu sou o Arcanjo que lhes faz ver de frente, a Verdade daquilo que vocês têm que passar e ultrapassar. É neste sentido que, no imaginário popular, em numerosas tradições, me chamaram, às vezes, de Anjo da Morte. Porém, não é bem assim. Isto se deve a uma falta de compreensão quanto à minha posição e ao meu papel. Eu sou aquele que, na sua linguagem, faz morrer a larva para permitir que a borboleta apareça. Eu sou aquele que, desde tempos imemoráveis na sua dimensão, guia e permite a passagem do estado dimensional físico ao estado dimensional astral. Os elementos que vêm perturbar a passagem estão inevitavelmente ligados e relacionados ao medo. Pode se afirmar que o ser humano encarnado tem tanto medo de adoecer quanto de se curar. Da mesma forma que vocês têm medo da morte. O medo impede as passagens de uma forma geral, não somente, evidentemente, através da doença ou da cura, ou através da morte, mas também todas as mudanças das suas vidas são muitas vezes acompanhadas por um sentimento de medo. O medo de perder o que é conhecido, o medo do desconhecido. O ser humano tem a particularidade, neste mundo dissociado, de querer representar mentalmente numerosas coisas que dizem respeito à passagem e à transformação, colando nesta energia certo número de conceitos e de idéias, sempre falsas, evidentemente. Estes conceitos e estas idéias que se constroem antes de toda passagem utilizam sempre os mesmos caminhos e os mesmos esquemas. Ocorre o mesmo no momento da passagem da morte, como na passagem da doença para a cura, ou ainda da cura para a doença ou ainda em toda mudança que venha a afetar suas condições de vida e o desenvolvimento de suas vidas.
A passagem ocorre sempre num certo número de etapas, mais ou menos manifestas, mais ou menos longas, mais ou menos difíceis. Porém, vocês precisam conhecer intelectualmente estas etapas. Elas são as seguintes. Eu esclareço que estas fases que se sucedem num tempo mais ou menos longo, estão presentes, tanto nas passagens agradáveis como nas desagradáveis. A primeira etapa será chamada de recusa. A segunda etapa será chamada de raiva. A terceira etapa será chamada de negociação. A quarta etapa será chamada de calmaria e a quinta etapa será chamada de aceitação. Assim acontece no seu ego, construção que está evoluindo já faz certo tempo, que criou a perda do sentido da sua Divindade e a perda da sua relação consciente com a Divindade. O que eu vou dizer aplica-se, lembrem-se, a toda etapa que implique numa passagem ou numa mudança na sua vida. Isso diz respeito tanto a uma relação de casal que acaba de iniciar, quanto a uma relação de casal que deve cessar, quanto a uma mudança do lugar em que se vive, quanto a uma mudança de país, quanto a uma mudança de estado, quanto, evidentemente, a passagem que lhes interessa hoje, que é a passagem do ego para o coração.
A recusa, esta palavra fala por ela mesma. Inconscientemente, vocês constroem comportamentos que, abaixo da soleira do consciente, tentam impedir a passagem, recusando-se a vê-la, negando-a, criando hipóteses que deixam o seu Ser seguro, recusando, então, a noção de passagem. Eu repito, ocorre o mesmo na passagem da vida para a morte, na passagem da doença à cura, da cura à doença, do ego ao coração. A recusa, enquanto a consciência da sua alma sabe muito bem que a passagem, a passagem é inevitável, faz com que vocês construam planos, construções mentais e emocionais que negam, renegam e tentam apagar da sua consciência a realidade daquilo que é.
A segunda etapa será a raiva. A revolta interna pode se manifestar efetivamente por um estado ou um sentimento de raiva, mas, o que acontecerá mais seguido, neste caso, será projetar no outro, ou nos outros, ou nas causas, as responsabilidades.
A terceira fase da passagem é a negociação. É o momento em que sua consciência se torna lúcida enquanto a inexorabilidade da coisa, mas onde vai negociar as condições desta passagem. Seguidamente, no seio das suas palavras e dos seus comportamentos, isto se traduz por uns sim/não e uns não/sim ou uns sim/mas ou reviravoltas seguidamente desfavoráveis para vocês e para seu meio ambiente. Melhor não lhes esconder que esta é a etapa mais conflituosa em vocês e na sua volta.
Então vem a quarta etapa que eu chamei de calmaria. Durante a calmaria, que ainda não é a aceitação, vocês oscilam dentro de uma calma intensa até um período de dúvidas cada vez mais curto, cada vez mais intenso que não é raiva. A sua consciência tem o sentido real da passagem a ser efetuada. Vocês começam a entrar na passagem, mas reviravoltas violentas podem se manifestar.
E, enfim, vem a aceitação. Somente neste momento acontece a passagem.
Eu sou o Arcanjo que impulsiona a passagem. Vocês podem me chamar para qualquer passagem. A passagem é uma transmutação e não uma rotação. A passagem corresponde à emergência do medo, a emergência das dúvidas, a emergência da raiva, a emergência da alegria também. A passagem é um momento e uma mudança que mobiliza muita energia e muita emoção. Alguns humanos são mais aptos para a passagem que outros. Alguns de vocês estão tão pesados pelos medos que a passagem é um drama. Alguns de vocês são capazes de passar muito rápido as primeiras etapas da passagem, e as etapas de negociação, mas podem, as vezes se demorar na fase da calmaria porque encontram nela um alimento, porque encontram neste nível a compaixão do outro, as vezes exagerada. Outros, enfim, vivem a passagem como se não fosse uma passagem. Estes seres abriram neles a influência do medo e da raiva. Todas as etapas que eu lhes descrevi, correspondem a todas as passagens sem exceção.
Hoje vocês estão interessados, essencialmente por três passagens. A passagem da doença à cura, a passagem do ego ao coração e a passagem da terceira dimensão para a quarta dimensão intermediária. A passagem da doença à cura corresponde, em sua maior parte ao que Anäel já lhes explicou hoje de manhã para não sobrecarregar a minha irradiação e minha orientação enquanto da minha intervenção. A passagem do ego ao coração significa o fim do predomínio do “eu” sobre o “vós”, o fim do predomínio do Pequeno Eu frente ao Eu. Trata-se durante esta passagem, de passar de um olhar voltado para o Eu, para uma olhar voltado para os outros. A terceira passagem, enfim, é a passagem de sua terceira dimensão à dimensão imediatamente superior que é uma dimensão intermediária e que corresponde, quando aceita, ao reconhecimento do princípio da Unicidade da vida e do princípio do Unicidade em Cristo, chamada as vezes de porta estreita, oitavo corpo, embrião Crístico. Este ponto de passagem é freado, aqui também, nas três coisas que nos interessam esta noite, pelo medo. O medo é o que cristaliza no ser humano, que paralisa e apaga literalmente a Luz e que leva literalmente à confusão e à Sombra. Esta passagem é também um momento especial que lhes permite olhar, durante a aceitação, de forma lúcida as suas próprias limitações, suas próprias insuficiências, e, acima de tudo, lhes permite ter consciência que nenhuma situação ou nenhum outro ser além de vocês são responsáveis ou culpados pelo que vocês estão vivendo. Existe, no nível desta passagem, uma revolução que corresponde a uma mudança de paradigma onde o olhar (ou o ponto de vista, se vocês preferirem) lhes faz passar de um estágio de sofrimento ligado à acusação, a um estado de alegria que nasce da compreensão de que tudo o que lhes acontece só pode, definitivamente, vir de vocês, pelo princípio da ressonância, pelo princípio da atração. Não pode ser diferente. Vocês são absolutamente a Fonte e a causa única daquilo que vocês são, de seus problemas, de suas insuficiências. Da mesma forma que vocês são a Fonte, a causa única de sua Alegria. A ilusão da dualidade, desta terceira dimensão dissociada, pela limitação, não mais entre vocês e a Fonte, mas entre vocês e os outros, entre vocês e a situação vivida, coloca-os de forma inexorável, por oposição, no status de vítima permanente. Vocês são unicamente vítimas de vocês mesmos. Enquanto vocês considerarem que vocês são vítimas das circunstâncias, vítimas de um outro, a passagem não foi feita. A passagem acontece no momento em que vocês penetram a quarta dimensão, o estágio da Alegria, da Plenitude. Isto corresponde a passagem da porta estreita. Vocês devem, em todos os rituais de passagem, libertar-se de suas emoções. Vocês devem libertar-se de seus erros de compreensão, enquanto à origem externa ou interna das suas perturbações. Porque, definitivamente, o único transtorno existente só pode vir das suas próprias criações. Enquanto vocês procurarem a causa fora, no outro, numa circunstância, a passagem não pode ser feita. Não se trata de estar numa culpabilidade qualquer porque isto alimentaria o papel de vítima, mas de dar uma olhada lúcida sobre o que representa estas etapas de suas vidas. Toda mudança, por menor que seja, encontra este princípio da passagem. A vida é uma sucessão de passagens e eu devo dizer que a minha irradiação e a minha Presença tiveram muito trabalho no seio desta dimensão, no seio de um papel escondido que vocês chamavam, na sua dimensão de Anjo, sendo este meu papel e minha função.
Não pode haver passagem sem perdão. Não pode haver passagem sem aceitação. Vocês devem se reconhecer, sobretudo nesta passagem que nos interessa hoje a noite, como a causa, a origem e a conseqüência dos obstáculos, mas também da passagem ela mesma.
Como eu lhes dizia, vocês podem chamar minha irradiação, minha orientação, minha bênção cada vez que a passagem estiver bloqueada. O momento do seu renascimento enquanto único agente da possibilidade da passagem, mas também da obstrução da passagem, é uma etapa fundamental no seu crescimento e desenvolvimento espiritual. Não esqueçam nunca do princípio de atração e de ressonância que existem no seio de sua dimensão, mesmo se a escala do tempo nem sempre lhes permite ter consciência do momento em que isto acontece. O perdão a si próprio consiste em reatar com a Alegria e integrar a passagem.
O elemento que eu marco em vocês nesta passagem é o fogo. Não se trata do fogo do coração. Não se trata do fogo do ego. Trata-se do fogo da Terra, ligado ao fogo Serpente, aquele que se encontra no seu “sacrum” , o triângulo. A sua terceira lâmpada tem por símbolo um triângulo vermelho. Vermelho como a Terra original, vermelha como o fogo. O fogo da Terra é aquele que queima os medos, é aquele que queima as velas das suas ilusões em relação e si mesmos e ao mundo.
O princípio da minha ação é, a maioria das vezes escondido e silencioso. Nem por isto o meu papel não é indispensável no seio do Conchavo e das irradiações que vocês recebem atualmente. A passagem a mais importante, que corresponde a um reforço da minha presença, está ligado a um período chamado Ascensão ou festa de Maria. Eu voltarei nesta ocasião para explicar mais longamente esta noção da passagem Marial. Antecipando, assim, uma outra passagem capital, a da encarnação, na sua totalidade, no seio de suas consciências, de suas estruturas, do Arcanjo Mikael, que acontecerá de seis a sete semanas depois deste momento, durante a sua festa.
Eu lhes transmito todas as minhas saudações, todo o Amor dos Arcanjos pela sua raça, por esta humanidade; todo Amor dos Arcanjos pelos Mestres que vocês são, tendo conduzido a Terra para a passagem que está por vir. Vocês são abençoados, vocês são amados, vocês são ajudados, vocês são guiados. Paz para vocês, Paz para suas Almas, Paz para seus corpos, Paz nos seus espíritos. Eu deixo-os. Fiquem nesta irradiação durante certo tempo.
Eu sou Raphael, Arcanjo da cura e da passagem. Recebam as minhas Saudações e todo o meu Amor. Como o Arcanjo Anäel já lhes explicou, existe certa quantidade, tanto no seio da sua densidade quanto em outras densidades, de fenômenos que correspondem a desequilíbrios. Na sua dimensão isto se chama doença. Em outras dimensões isto é chamado de outra forma. Eu sou o Arcanjo que, pela sua irradiação, permite a passagem de um estado ou de uma vibração para um outro estado ou para outra vibração. A passagem não deve ser confundida com uma rotação. A passagem necessita de um “tornar-se mais leve”, de uma compreensão. Os rituais e os momentos de passagem, no seio da sua dimensão, são numerosos. A morte é um deles. Algumas representações fizeram de mim uma imagem pouco amena, chamada algumas vezes de “a grande ceifeira”. Isto é devido à visão dissociada e ao medo que esta noção de passagem implica. A passagem do estado de vida em terceira dimensão, pela soleira que vocês chamam de morte, é uma das soleiras que mais deixou marcas em relação ao medo. Vocês podem me chamar para todas as passagens que são acompanhadas das sensações de medo do desconhecido. Eu sou também a passagem da doença para a cura; eu sou também a passagem, ilustrada na sua estrutura física, pela passagem do estômago ao coração, e ao nível de suas lâmpadas, que eu tenho a tendência pessoal de chamar de “chamas”, de seu plexo solar ao seu plexo cardíaco. Todos os rituais de passagem no seio dos múltiplos universos chamam a minha irradiação, a minha vibração e a minha Presença. Eu sou aquele que guia e acompanha os momentos de passagens. A passagem sempre é acompanhada, mais particularmente na sua dimensão, de um sentimento ou de uma emoção chamada medo. Eu sou o Arcanjo que resolve os medos. Eu sou o Arcanjo que lhes permite, não confrontar, mas enfrentar. Eu sou o Arcanjo que lhes faz ver de frente, a Verdade daquilo que vocês têm que passar e ultrapassar. É neste sentido que, no imaginário popular, em numerosas tradições, me chamaram, às vezes, de Anjo da Morte. Porém, não é bem assim. Isto se deve a uma falta de compreensão quanto à minha posição e ao meu papel. Eu sou aquele que, na sua linguagem, faz morrer a larva para permitir que a borboleta apareça. Eu sou aquele que, desde tempos imemoráveis na sua dimensão, guia e permite a passagem do estado dimensional físico ao estado dimensional astral. Os elementos que vêm perturbar a passagem estão inevitavelmente ligados e relacionados ao medo. Pode se afirmar que o ser humano encarnado tem tanto medo de adoecer quanto de se curar. Da mesma forma que vocês têm medo da morte. O medo impede as passagens de uma forma geral, não somente, evidentemente, através da doença ou da cura, ou através da morte, mas também todas as mudanças das suas vidas são muitas vezes acompanhadas por um sentimento de medo. O medo de perder o que é conhecido, o medo do desconhecido. O ser humano tem a particularidade, neste mundo dissociado, de querer representar mentalmente numerosas coisas que dizem respeito à passagem e à transformação, colando nesta energia certo número de conceitos e de idéias, sempre falsas, evidentemente. Estes conceitos e estas idéias que se constroem antes de toda passagem utilizam sempre os mesmos caminhos e os mesmos esquemas. Ocorre o mesmo no momento da passagem da morte, como na passagem da doença para a cura, ou ainda da cura para a doença ou ainda em toda mudança que venha a afetar suas condições de vida e o desenvolvimento de suas vidas.
A passagem ocorre sempre num certo número de etapas, mais ou menos manifestas, mais ou menos longas, mais ou menos difíceis. Porém, vocês precisam conhecer intelectualmente estas etapas. Elas são as seguintes. Eu esclareço que estas fases que se sucedem num tempo mais ou menos longo, estão presentes, tanto nas passagens agradáveis como nas desagradáveis. A primeira etapa será chamada de recusa. A segunda etapa será chamada de raiva. A terceira etapa será chamada de negociação. A quarta etapa será chamada de calmaria e a quinta etapa será chamada de aceitação. Assim acontece no seu ego, construção que está evoluindo já faz certo tempo, que criou a perda do sentido da sua Divindade e a perda da sua relação consciente com a Divindade. O que eu vou dizer aplica-se, lembrem-se, a toda etapa que implique numa passagem ou numa mudança na sua vida. Isso diz respeito tanto a uma relação de casal que acaba de iniciar, quanto a uma relação de casal que deve cessar, quanto a uma mudança do lugar em que se vive, quanto a uma mudança de país, quanto a uma mudança de estado, quanto, evidentemente, a passagem que lhes interessa hoje, que é a passagem do ego para o coração.
A recusa, esta palavra fala por ela mesma. Inconscientemente, vocês constroem comportamentos que, abaixo da soleira do consciente, tentam impedir a passagem, recusando-se a vê-la, negando-a, criando hipóteses que deixam o seu Ser seguro, recusando, então, a noção de passagem. Eu repito, ocorre o mesmo na passagem da vida para a morte, na passagem da doença à cura, da cura à doença, do ego ao coração. A recusa, enquanto a consciência da sua alma sabe muito bem que a passagem, a passagem é inevitável, faz com que vocês construam planos, construções mentais e emocionais que negam, renegam e tentam apagar da sua consciência a realidade daquilo que é.
A segunda etapa será a raiva. A revolta interna pode se manifestar efetivamente por um estado ou um sentimento de raiva, mas, o que acontecerá mais seguido, neste caso, será projetar no outro, ou nos outros, ou nas causas, as responsabilidades.
A terceira fase da passagem é a negociação. É o momento em que sua consciência se torna lúcida enquanto a inexorabilidade da coisa, mas onde vai negociar as condições desta passagem. Seguidamente, no seio das suas palavras e dos seus comportamentos, isto se traduz por uns sim/não e uns não/sim ou uns sim/mas ou reviravoltas seguidamente desfavoráveis para vocês e para seu meio ambiente. Melhor não lhes esconder que esta é a etapa mais conflituosa em vocês e na sua volta.
Então vem a quarta etapa que eu chamei de calmaria. Durante a calmaria, que ainda não é a aceitação, vocês oscilam dentro de uma calma intensa até um período de dúvidas cada vez mais curto, cada vez mais intenso que não é raiva. A sua consciência tem o sentido real da passagem a ser efetuada. Vocês começam a entrar na passagem, mas reviravoltas violentas podem se manifestar.
E, enfim, vem a aceitação. Somente neste momento acontece a passagem.
Eu sou o Arcanjo que impulsiona a passagem. Vocês podem me chamar para qualquer passagem. A passagem é uma transmutação e não uma rotação. A passagem corresponde à emergência do medo, a emergência das dúvidas, a emergência da raiva, a emergência da alegria também. A passagem é um momento e uma mudança que mobiliza muita energia e muita emoção. Alguns humanos são mais aptos para a passagem que outros. Alguns de vocês estão tão pesados pelos medos que a passagem é um drama. Alguns de vocês são capazes de passar muito rápido as primeiras etapas da passagem, e as etapas de negociação, mas podem, as vezes se demorar na fase da calmaria porque encontram nela um alimento, porque encontram neste nível a compaixão do outro, as vezes exagerada. Outros, enfim, vivem a passagem como se não fosse uma passagem. Estes seres abriram neles a influência do medo e da raiva. Todas as etapas que eu lhes descrevi, correspondem a todas as passagens sem exceção.
Hoje vocês estão interessados, essencialmente por três passagens. A passagem da doença à cura, a passagem do ego ao coração e a passagem da terceira dimensão para a quarta dimensão intermediária. A passagem da doença à cura corresponde, em sua maior parte ao que Anäel já lhes explicou hoje de manhã para não sobrecarregar a minha irradiação e minha orientação enquanto da minha intervenção. A passagem do ego ao coração significa o fim do predomínio do “eu” sobre o “vós”, o fim do predomínio do Pequeno Eu frente ao Eu. Trata-se durante esta passagem, de passar de um olhar voltado para o Eu, para uma olhar voltado para os outros. A terceira passagem, enfim, é a passagem de sua terceira dimensão à dimensão imediatamente superior que é uma dimensão intermediária e que corresponde, quando aceita, ao reconhecimento do princípio da Unicidade da vida e do princípio do Unicidade em Cristo, chamada as vezes de porta estreita, oitavo corpo, embrião Crístico. Este ponto de passagem é freado, aqui também, nas três coisas que nos interessam esta noite, pelo medo. O medo é o que cristaliza no ser humano, que paralisa e apaga literalmente a Luz e que leva literalmente à confusão e à Sombra. Esta passagem é também um momento especial que lhes permite olhar, durante a aceitação, de forma lúcida as suas próprias limitações, suas próprias insuficiências, e, acima de tudo, lhes permite ter consciência que nenhuma situação ou nenhum outro ser além de vocês são responsáveis ou culpados pelo que vocês estão vivendo. Existe, no nível desta passagem, uma revolução que corresponde a uma mudança de paradigma onde o olhar (ou o ponto de vista, se vocês preferirem) lhes faz passar de um estágio de sofrimento ligado à acusação, a um estado de alegria que nasce da compreensão de que tudo o que lhes acontece só pode, definitivamente, vir de vocês, pelo princípio da ressonância, pelo princípio da atração. Não pode ser diferente. Vocês são absolutamente a Fonte e a causa única daquilo que vocês são, de seus problemas, de suas insuficiências. Da mesma forma que vocês são a Fonte, a causa única de sua Alegria. A ilusão da dualidade, desta terceira dimensão dissociada, pela limitação, não mais entre vocês e a Fonte, mas entre vocês e os outros, entre vocês e a situação vivida, coloca-os de forma inexorável, por oposição, no status de vítima permanente. Vocês são unicamente vítimas de vocês mesmos. Enquanto vocês considerarem que vocês são vítimas das circunstâncias, vítimas de um outro, a passagem não foi feita. A passagem acontece no momento em que vocês penetram a quarta dimensão, o estágio da Alegria, da Plenitude. Isto corresponde a passagem da porta estreita. Vocês devem, em todos os rituais de passagem, libertar-se de suas emoções. Vocês devem libertar-se de seus erros de compreensão, enquanto à origem externa ou interna das suas perturbações. Porque, definitivamente, o único transtorno existente só pode vir das suas próprias criações. Enquanto vocês procurarem a causa fora, no outro, numa circunstância, a passagem não pode ser feita. Não se trata de estar numa culpabilidade qualquer porque isto alimentaria o papel de vítima, mas de dar uma olhada lúcida sobre o que representa estas etapas de suas vidas. Toda mudança, por menor que seja, encontra este princípio da passagem. A vida é uma sucessão de passagens e eu devo dizer que a minha irradiação e a minha Presença tiveram muito trabalho no seio desta dimensão, no seio de um papel escondido que vocês chamavam, na sua dimensão de Anjo, sendo este meu papel e minha função.
Não pode haver passagem sem perdão. Não pode haver passagem sem aceitação. Vocês devem se reconhecer, sobretudo nesta passagem que nos interessa hoje a noite, como a causa, a origem e a conseqüência dos obstáculos, mas também da passagem ela mesma.
Como eu lhes dizia, vocês podem chamar minha irradiação, minha orientação, minha bênção cada vez que a passagem estiver bloqueada. O momento do seu renascimento enquanto único agente da possibilidade da passagem, mas também da obstrução da passagem, é uma etapa fundamental no seu crescimento e desenvolvimento espiritual. Não esqueçam nunca do princípio de atração e de ressonância que existem no seio de sua dimensão, mesmo se a escala do tempo nem sempre lhes permite ter consciência do momento em que isto acontece. O perdão a si próprio consiste em reatar com a Alegria e integrar a passagem.
O elemento que eu marco em vocês nesta passagem é o fogo. Não se trata do fogo do coração. Não se trata do fogo do ego. Trata-se do fogo da Terra, ligado ao fogo Serpente, aquele que se encontra no seu “sacrum” , o triângulo. A sua terceira lâmpada tem por símbolo um triângulo vermelho. Vermelho como a Terra original, vermelha como o fogo. O fogo da Terra é aquele que queima os medos, é aquele que queima as velas das suas ilusões em relação e si mesmos e ao mundo.
O princípio da minha ação é, a maioria das vezes escondido e silencioso. Nem por isto o meu papel não é indispensável no seio do Conchavo e das irradiações que vocês recebem atualmente. A passagem a mais importante, que corresponde a um reforço da minha presença, está ligado a um período chamado Ascensão ou festa de Maria. Eu voltarei nesta ocasião para explicar mais longamente esta noção da passagem Marial. Antecipando, assim, uma outra passagem capital, a da encarnação, na sua totalidade, no seio de suas consciências, de suas estruturas, do Arcanjo Mikael, que acontecerá de seis a sete semanas depois deste momento, durante a sua festa.
Eu lhes transmito todas as minhas saudações, todo o Amor dos Arcanjos pela sua raça, por esta humanidade; todo Amor dos Arcanjos pelos Mestres que vocês são, tendo conduzido a Terra para a passagem que está por vir. Vocês são abençoados, vocês são amados, vocês são ajudados, vocês são guiados. Paz para vocês, Paz para suas Almas, Paz para seus corpos, Paz nos seus espíritos. Eu deixo-os. Fiquem nesta irradiação durante certo tempo.
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